Além de todo o suporte já dado aos pacientes, seus responsáveis e familiares do Hospital Getúlio Vargas Filho (Getulinho), a equipe da Psicologia desta unidade costuma acolher também os profissionais do hospital que estão passando por questões de Saúde Mental.
É o caso, por exemplo, da Bárbara Lima, auxiliar de serviços gerais da higienização que procurou este atendimento inicial. Ela queixava-se de sintomas de ansiedade e a equipe do Getulinho deu a primeira acolhida e orientou para a rede especializada no acompanhamento psicossocial da mesma.
“Não adianta a gente conversar com uma pessoa que seja conhecida, a gente tem que procurar uma psicóloga para poder conversar, para que oriente a gente”, recomendou Bárbara Lima.
No bate-papo com a psicóloga Susie Barcellos, integrante da equipe do Getulinho, explicou que o hospital se preocupa bastante com seus trabalhadores, realizando a ponte entre esse contato inicial e o atendimento ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SUS), em especial da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) da Secretaria Municipal de Saúde de Niterói.
“Fazemos o acompanhamento necessário para esse colaborador não se sentir tão sozinho, não se sentir tão angustiado, como a Bárbara mesmo colocou. E ficar cada vez mais tranquilo no seu ambiente de trabalho”, sintetizou Susie.
Toda essa atenção é reforçada desde de seu começo no Brasil em 2014 durante o mês de janeiro, tornando-se Janeiro Branco, onde os agentes de saúde se mobilizam para o cuidado com a Saúde Mental.
