O curso teve início semana passada, na própria CAP 3.2, nos dias 04 e 05 de julho foi realizado no auditório do CMS Milton Fontes Magarão e os próximos serão no auditório do CMS Rodolpho Rocco.
O Programa Nacional de Segurança do Paciente propõe um conjunto de medidas para prevenir e reduzir a ocorrência de incidentes nos serviços de saúde, visando a segurança do paciente e do profissional de saúde. No curso são reforçadas algumas medidas como a identificação do paciente; a avaliação pré-vacinal; o armazenamento e conservação dos imunizantes, entre outras. Com destaque para a Biossegurança, que é um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, mitigar ou eliminar riscos que podem comprometer ou interferir a qualidade de vida, a saúde humana e o meio ambiente.
Durante o curso, há informações importantes como a estrutura correta para a sala de vacinação e a presença obrigatória de um profissional habilitado.
Outra abordagem é a limpeza das salas de vacina para prevenir possíveis infecções cruzadas.
O acolhimento na vacinação é outro tópico citado e que faz parte da política Nacional de Humanização. É recomendado aplicar a vacinação no usuário sentado, devido aos possíveis desmaios e alturas variadas das pessoas.
Ainda são destacados os “Passos Certos em Imunização”, para a devida conferência: usuário certo; idade; vacina correta; lote; insumo; preparo certo do imunológico; dose certa; volume correto; local de aplicação correto; via de administração; ângulo certo; rede de frio adequada; e validade do frasco.
Algumas dúvidas foram tiradas como o uso ou não de luvas.
– Para a sala de vacina não precisa de paramentação especial, só se o vacinador tiver lesões abertas nas mãos, ou em casos excepcionais. Mas é importante a higienização das mãos sempre! O vacinador não pode ter unhas grandes, de acrigel ou resina, nada que possa ter acúmulo de bactérias. – Citou Bianca Moraes, enfermeira da Imunização da DVS.
Também foi recomendado orientar os pacientes após a vacinação, como usar compressa gelada em braço dolorido; em casos de febre, beber bastante líquido, repouso em local bem ventilado e, para as crianças, o uso de antitérmico já receitado pelo médico que acompanha a criança.