Catarina Gomes, uma bebê de dez meses, esteve por sete meses em três unidades de saúde, cada uma em um município por conta de uma bronquiolite e agora foi aceita no PADI (Programa de Atenção Domiciliar ao Idoso). Esse programa visa ofertar um tratamento adequado em casa, mas ainda tendo os mesmos cuidados que teria dentro de uma unidade hospitalar.
Mesmo o nome do programa sendo voltado aos Idosos, tem seu objetivo a desospitalização de pacientes independente de sua faixa etária, que estejam sem a possibilidade de leito, com mobilidades reduzidas, tendo condições para o retorno de seu lar.
A mãe de Catarina, relata sua felicidade e alívio por sua filha ser aceita no programa e com a possibilidade da volta para casa: “Estou muito feliz com a volta dela para casa, o ânimo mudou, a esperança triplicou”.
O tratamento com o PADI, traz a descentralização do paciente ao hospital, tornando mais confortável a rotina do tratamento para o paciente e seus familiares. No ano passado, foi realizada assistência de 3.680 pacientes, 476 foram pacientes pediátricos de até 12 anos, maior parte com acompanhamento de alta complexidade, como o caso da Catarina.
Este programa é realizado nos hospitais municipais da cidade do Rio de Janeiro, tendo a procura ativa por pacientes que tenham os critérios para a desospitalização. E atualmente realizando 1.551 assistências. O PADI tem base nos hospitais municipais Lourenço Jorge, Rocha Faria, Francisco da Silva Telles, Pedro II, Salgado Filho, Albert Schweitzer, Miguel Couto e Paulino Werneck.
Pessoas que não estão em hospitalização, podem e devem solicitar a assistência domiciliar no hospital municipal mais próximo da sua região.