O Hospital Getulio Vargas Filho (o Getulinho), em Niterói, iniciou um processo de formação para seus profissionais no atendimento inicial ao paciente grave e na reanimação cardiopulmonar (RCP) em pediatria. Na próxima sexta-feira (16/12) acontece mais uma turma com médicos, fisioterapeutas, enfermeiros e técnicos de enfermagem da unidade. Entendendo que a Educação Permanente é fundamental para o aprimoramento do trabalho, a última formação no tema aconteceu no dia 25/11. A iniciativa deriva de uma proposta da direção técnica sabendo da necessidade da constante atualização da equipe de saúde do Hospital. Até março de 2024, os ensinamentos seguem para outras 9 turmas em trabalho que também contemplará os setores de assistência e administração.
Na atividade do dia 25, pela manhã, a diretora executiva Elaine Lopez realizou uma abertura saudando o evento e a diretora técnica, Juliènne Martins, introduziu o tema. Em seguida, uma explanação teórica do médico Alexandre Galvão tratou sobre o assunto abordando a realidade dos profissionais.
As aulas práticas se dividiram em três grupos: reanimação cardiopulmonar (RCP); intubação e ventilação; e discussão de casos clínicos. As instruções foram guiadas, além do Alexandre, pelas profissionais da unidade: Marcela Alpino, Melissa de Oliveira, Jane Barros, Pâmella Costa e Ana Favre.
A parada cardiorrespiratória (PCR) pode ser contornada com a ressuscitação cardiopulmonar de alta qualidade, a rápida desfibrilação, uma equipe qualificada em uma estrutura organizacional que dê a assistência necessária ao usuário.
A ausência de resposta verbal, da respiração e do pulso palpável necessitam de intervenção médica imediata através da desobstrução das vias aéreas, das compressões torácicas e ventilação. Por ser um evento súbito, que deteriora de forma progressiva as funções respiratória e circulatória do corpo, a detecção precoce é fundamental.
Os treinamentos em RCP aumentam o conhecimento do profissional imediatamente – constata-se que os hospitais que se destacaram e investiram na competência clínica e o treinamento adequado para cuidados em situação de RCP, obtiveram considerável melhoria na qualidade do cuidado prestado