O Programa de Atenção Domiciliar ao Idoso tem encontro de Fonoaudiólogas

No Dia do Fonoaudiólogo (09/11), o Programa de Atenção Domiciliar ao Idoso (PADI), com base no Hospital Municipal Lourenço Jorge, ofereceu uma manhã de conhecimento e troca de experiências.

As nove fonoaudiólogas do programa foram convidadas para um primeiro encontro com um café da manhã e palestras.

“O fonoaudiólogo é fundamental para as atividades do PADI. A parceria com os enfermeiros, nutricionistas e a troca com outras categorias do programa faz com que o fonoaudiólogo cresça na sua função. Comecei há quatorze anos no PADI, e hoje vejo como a Fonoaudiologia contribui muito para a saúde pública. Estamos aqui para somar e crescer, uma com as outras”. Declarou Livia Jacobs, supervisora técnica de equipe do programa.

A supervisora médica do PADI, Michele Marini, detalhou sua visão da importância da atuação da Fonoaudiologia na Atenção Domiciliar: “Em uma equipe, cada indivíduo é uma peça fundamental de um quebra-cabeça, que quando completo se revela mais belo e significativo do que uma peça individual. Assim é no PADI, precisamos uns dos outros para que num tratamento integrado, com um diagnóstico preciso, possamos entregar um atendimento completo e satisfatório”.  

A Fonoaudiologia tem papel fundamental na recuperação e reabilitação de pacientes na Atenção Domiciliar, adaptando terapias às necessidades e ao ambiente de cada paciente, bem como garantindo, com um tratamento personalizado, uma maior comunicação e adesão de pacientes e familiares ao programa.

O encontro teve a presença da fonoaudióloga e Chef Camila Monteiro, que falou sobre a Fonoaudiologia nos cuidados paliativos, do diagnóstico à alimentação de conforto. “Não é só sobre conforto, mas sobre cuidado. Interessante que a palavra paliativo é mais frequentemente usada como alívio provisório, ou de protelar, mas no latim Paliare ou Pallium significa cobrir, amparar”. Citou Camila Monteiro, que afirmou ser o paciente o centro do cuidado paliativo e que a fonoaudiologia é fundamental para o avanço dos objetivos do tratamento.

Camila trouxe também experimentos da gastronomia molecular, para tornar a mais atrativa a alimentação, já tão limitada de pacientes domiciliares do PADI.

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