Um choro por um livro, na vacinação das crianças de seis anos ou mais

Nesta sexta e sábado (04 e 05/02), a vacinação é para a criançada de seis anos ou mais. Devido ao movimento fraco na vacinação, as unidades de saúde estão usando de muita criatividade para atrair os pequenos e seus responsáveis.

O médico de família, Raphael Souza Ribeiro, da Clínica da Família Olga Pereira Pacheco na Piedade, cita os baixos números da imunização de crianças contra a Covid-19:

– A gente faz um trabalho comunicativo para maior adesão na vacinação das crianças. Também estamos abrindo aos sábados, pois sabemos que os pais e responsáveis trabalham e a logística para trazer as crianças fica prejudicada. Lembrando que com a volta às aulas e das atividades coletivas nas escolas, a vacinação das crianças será cobrada. Nós temos dois tipos de vacina: a CoronaVac e a Pfizer infantil. É necessário que tragam a caderneta de vacinação junto com a criança, e também um documento de identificação, o número do SUS (CadSUS) e o CPF.

Luciana Gomes Cunha, mãe do Bernardo Cesar Cunha de sete anos, muito orgulhosa com a vacinação do filho, declara aos profissionais na Clínica da Família Luiz Célio Pereira:

– Trouxe meu filho para ser vacinado porque vai começar o ano letivo. Estou morrendo de medo da reação à vacina, pois meu filho é muito alérgico, mas a saúde da minha família vem em primeiro lugar, sempre! – completa Luciana.

Vale tudo para ajudar as crianças na hora da picadinha da agulha. Na Clínica da Família Izabel do Santos, no Engenho Novo, os funcionários se fantasiaram de heróis de quadrinhos, princesas, fadas, numa lúdica Liga da Vacina. Sucesso garantido com a criançada!

Já no Centro Municipal de Saúde Renato Rocco era menos choro e mais livros. Numa iniciativa dos funcionários, as crianças após a dose de vacina, podiam escolher um livro infantil para levar para casa.

– Com o término de uma creche, aqui da localidade, recebemos caixas de livros. Assim, surgiu a ideia do choro por um livro. Aliás, quem quiser doar mais livros infantis é só trazer aqui na rua Aires de Casal, s/n no Jacaré. – Declarou Cleuza Coelho da Glória, agente comunitária de saúde da unidade.

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