A 14ª Conferência Distrital de Saúde da AP 3.2 é a primeira conferência de 2023

Com a presença de vários representantes de usuários da saúde, gestores e profissionais de saúde, iniciou-se a 14ª Conferência Distrital de Saúde da AP 3.2, de 06 a 07 de janeiro.

O presidente do conselho, Edson borga, leu a ata do encontro e esclareceu normas e diretrizes do evento. Citou a eleição de delegados, a avaliação e votação das propostas que resultarão da conferência. E terminou aprovando o regimento e regulamento do Conselho Distrital da AP 3.2.

A conselheira Maria Angelica de Souza, que faz parte da organização do evento, informou que foram cerca de 220 inscritos para a conferência.

– O Rio de Janeiro é um dos poucos municípios que tem a divisão em distritos para conhecer o território e a real necessidade da população. Temos que dar destaque à participação dos jovens. Aqui temos inscritos de várias faixas etárias. Estamos dando voz a todos, pois precisamos renovar e revigorar o corpo do conselho distrital da AP 3.2. – Disse Maria Angelica.

O subprefeito da zona norte do Rio de Janeiro Diego Vaz (o Didi), representando o prefeito Eduardo Paes, afirmou que a gestão quer transformar a saúde pública da cidade do Rio para os cidadãos, após a difícil luta contra a covid-19.

Um grande destaque foi a palestra de Carlos Ocké-Reis, doutor em Saúde Coletiva e ex-presidente da ABRES, sobre o Financiamento Adequado e Suficiente para o SUS.

– Nós merecemos um governo comprometido com o projeto democrático popular. Essa é a matéria prima fundamental para as mudanças que nós precisamos fazer, para permitir que o SUS seja de fato universal, integral e igualitário. Só assim, mudaremos as regras do financiamento do SUS. – Refletiu Carlos Ocké-Reis.

Outra fala forte e necessária foi da médica da Clínica da Família Anthídio Dias da Silveira, Rita Helena Borret, que falou sobre o Racismo Estrutural e Saúde:

– Sou médica, negra, especializada em saúde da família e comunidade, em fevereiro completo oito anos trabalhando na Atenção Primária. Estou aqui para falar de racismo estrutural dentro da saúde pública do Rio de Janeiro. Falando de controle social, podemos abordar esse tema na saúde. A política nacional de saúde integral da população negra só existe por causa do controle social.

A médica Rita ainda citou uma frase de Silvio Almeida (Ministro dos Direitos Humanos e Cidadania do Brasil): “O amanhã já começou e temos muito trabalho pela frente! Vamos juntos, com democracia, cidadania, equidade e sem racismo.”

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