O engenheiro de produção que atua em projetos de meio ambiente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Raphael Stein, deu uma aula sobre sustentabilidade para os funcionários do hospital, ontem (01/03).
Raphael abordou temas como mudanças climáticas, a importância do reflorestamento e como os efeitos sobre o meio ambiente impactam a saúde.
– Quando a gente fala em sustentabilidade, ressaltamos três coisas: o econômico, o social e o ambiental. Se algum projeto não tiver essas três coisas, ele não é sustentável. – Esclareceu Raphael.
Como exemplo, Raphael citou o econômico (na saúde) o custo de medicamentos. Já o social, pode ser a segurança do paciente, ou o tratamento digno dado a ele. Cruzando esses itens, pode-se ofertar medicamento mais oneroso em contrapartida ao bem do paciente, ou tratamentos mais rápidos.
Esses investimentos são importantes, porque o paciente ao dar entrada num hospital busca a cura e não adquirir mais doenças.
A parte ambiental na saúde é a separação do lixo comum, incinerar de forma correta o lixo de descarte, ou levar material aos aterros sanitários para a separação adequada.
O engenheiro citou algumas atitudes de economia ligadas ao meio ambiente, como hospitais que trocam ar condicionados de janela pelo modelo split, que são mais econômicos. A utilização de placas solares para captação de energia, além da economia, há a possibilidade da substituição de geradores convencionais.
Também foi falado da importância da economia de água, nos hospitais. Há algumas atitudes sustentáveis como a captação de água das chuvas e a manutenção do sistema hidráulico.
– Esses três pilares (o econômico, o social e o ambiental) precisam estar entre ligados, para mover a engrenagem da sustentabilidade. – Informou Raphael.
O engenheiro ainda fez uma relação mais macro sobre o meio ambiente e suas consequências, como na produção de alimentos, dando o exemplo da derrubada de mata para o pasto de gado, no Brasil.
Raphael citou, também, a mudança da temperatura na Terra e suas consequências, que podem mudar a nossa vida, como o aumento progressivo de trinta a quarenta dias sem chuvas por ano. E que as precipitações de chuvas estão mais intensas, a cada dia.
Ficou no ar a pergunta: será que estamos preparados para as mudanças climáticas?