A obesidade é uma doença que tem crescido no Brasil e no mundo. Traduzindo em números, aproximadamente 60% dos adultos brasileiros já têm excesso de peso. Esse crescimento da obesidade confere grandes impactos para o sistema de saúde, e essas consequências não se limitam aos custos econômicos. Entram nessa lista os custos sociais, como a diminuição da qualidade de vida, a perda de produtividade, a mortalidade precoce e os problemas relacionados às interações sociais.
Entendendo a gravidade da doença, a indústria farmacêutica vem atuando no desenvolvimento de diferentes tipos de medicamentos. Alguns se mantiveram no mercado e outros foram retirados pelos efeitos colaterais e/ ou pouca eficácia.
Dentre os medicamentos que se mantiveram no mercado, temos as famosas “canetas”: Saxenda (liraglutida) e Ozempic (semaglutida). Essas substâncias atuam no centro de saciedade no cérebro promovendo uma sensação de satisfeito ou cheio, reduzindo o apetite, o que ajuda no processo de emagrecimento. A diferença entre ambas são, principalmente, as doses. A ANVISA também está liberando outras medicações como Wegovy e Mounjaro. E atenção: essas medicações devem ser prescritas e orientadas de forma individual por um médico.
É importante enfatizar que estes medicamentos são um auxílio para mudança no estilo de vida, como parte do tratamento e para isso é imprescindível um acompanhamento multidisciplinar para obter um resultado duradouro do emagrecimento.
Sabrina Theil, nutricionista e master coach.