As cinco bases do PADI (Programa de Atenção Domiciliar ao Idoso) apresentaram, sábado (19/03), no auditório da CAP 1.0, dados da atuação durante o ano de 2021. As equipes fizeram, ainda, um levantamento das principais necessidades para a melhora na estrutura de atendimento dos usuários do PADI.
O PADI é essencial para assistir aos pacientes com necessidades específicas em casa com reabilitação e cuidados paliativos (controle de sintomas e melhoria da qualidade de vida), levando um atendimento mais eficaz para cada caso. O principal objetivo do PADI é desocupar leitos hospitalares, para que outros pacientes, com mais necessidades, possam utilizá-los.
Foram apresentados os indicadores, ou seja, o resultado em números da atuação do PADI.
Os números variam entre as equipes, pois como a doutora Lívia Coelho, geriatra que atua no PADI há onze anos, disse: “O Rio de Janeiro tem vários Rios de Janeiro dentro dele. Cada localidade tem suas características e sua organização social”.
Foram realizados, no geral, 191.092 procedimentos, cerca de 61.300 visitas, 1.143 desospitalizações e 1905 admitidos no PADI, no ano de 2021.
Atualmente, o PADI tem 924 pacientes assistidos pelo programa, na cidade do Rio de Janeiro.
As mulheres são a maioria dos pacientes do PADI. São 588 pacientes mulheres e 323 são homens. O PADI atende a todas as idades, porém 728 dos pacientes são idosos. E um dado que chama atenção, é que as mulheres vivem sete anos a mais que os homens.
A enfermeira Monique Theodoro, apresentou os dados da base do Hospital Salgado Filho. Atenderam 525 pacientes em 2021, com 174 altas recuperadas. Realizaram 33.440 procedimentos de alta e média complexidade.
Os dados da base do Hospital Miguel Couto foram apresentados pela Núbia Martins, terapeuta ocupacional. Foram 489 pacientes atendidos no ano passado, sendo 289 desospitalizações. Com 35.305 procedimentos realizados.
Lívia Jacobs representou o PADI do Hospital Francisco da Silva Telles. Foram 577 atendimentos no ano passado. Tiveram 132 desospitalizações e 171 pacientes receberam alta, com 44.823 procedimentos de média e alta complexidades.
O enfermeiro Stanrley Spesse apresentou os dados do Hospital Lourenço Jorge. Foram 519 atendimentos em 2021. Sendo 141 desospitalizações e 166 altas hospitalares. Já sobre os procedimentos realizados, foram 35.126.
E por último, a base do Hospital Pedro II, com a apresentação da fisioterapeuta Ana Carla. Na base da zona oeste foram realizados 605 atendimentos. Foram 246 desospitalizações e 42.347 procedimentos.
Tivemos a presença da doutora Guilhermina Galvão e do João Gomes falando do início do PADI no Rio de Janeiro, há mais de 20 anos atrás. Ambos ainda atuantes na base do PADI Paulino Werneck – Ilha do Governador.
Representando a Secretaria de Saúde do município, a subsecretária Teresa Navarro Vannucci falou em nome de Daniel Soranz toda a importância que o PADI representa para o Rio de Janeiro.